![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLA4hu0985qGSsxUJA7xdqQARzIflHGaS7-P4QI1VMQ5Xoq075auWn1UAok3YJPSExk_0RV2AMkJods6tBR_xHI3xl1YKbk_WrLJio1454phgwI2c00PcQTg14kf5nigqLEtfoJiJIDNg/s400/1187467690_p1010025555%5B1%5D.jpg)
Esta é Carolina, no sul maranhense, às margens do rio Tocantins, que também teve sua fase áurea, como a maiorias das cidades ribeirinhas do grande rio, no período que a navegação foi muito importante para a economia da região como meio de transporte até início da década de 1960. Segundo Genésio Maranhão, em A História de Carolina, a região passou a ser visitada por colonizadores em busca do aprisionamento de índios para o trabalho na exploração de ouro. Os religiosos apareceram em seguida, ali pelo primeiro quarto do século XVII. No entanto, o primeiro núcleo urbano só formou-se em 1809. Carolina já foi chamada São Pedro de Alcântara. Mas em 1832 os habitantes, mudando-se para a margem direita do rio Tocantins, 16 km abaixo, passou a chamar-se Carolina, em homenagem à imperatriz Carolina Leopoldina, esposa de D. Pedro I. No século XX, Carolina viveu seu esplendor econômico. Era centro econômico-financeiro importante do sul do estado, com influência sobre grande parte do sul piauiense, Pará e norte de Goiás (atual Tocantins). Tinha comunicação com Belém pelo rio Tocantins e por avião com todo o País. Os filhos das famílias mais importantes iam estudar na então capital da República, Rio de Janeiro ou em Recife. Hoje é uma cidade ecoturística com pouco mais de 23 mil habitantes e grande afluxo de turistas entre junho e setembro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário