sexta-feira, 15 de maio de 2009

Morro do Chapéu - Carolina/MA


CAROLINA - Uma cidade do tempo dos coronéis.


Esta é Carolina, no sul maranhense, às margens do rio Tocantins, que também teve sua fase áurea, como a maiorias das cidades ribeirinhas do grande rio, no período que a navegação foi muito importante para a economia da região como meio de transporte até início da década de 1960. Segundo Genésio Maranhão, em A História de Carolina, a região passou a ser visitada por colonizadores em busca do aprisionamento de índios para o trabalho na exploração de ouro. Os religiosos apareceram em seguida, ali pelo primeiro quarto do século XVII. No entanto, o primeiro núcleo urbano só formou-se em 1809. Carolina já foi chamada São Pedro de Alcântara. Mas em 1832 os habitantes, mudando-se para a margem direita do rio Tocantins, 16 km abaixo, passou a chamar-se Carolina, em homenagem à imperatriz Carolina Leopoldina, esposa de D. Pedro I. No século XX, Carolina viveu seu esplendor econômico. Era centro econômico-financeiro importante do sul do estado, com influência sobre grande parte do sul piauiense, Pará e norte de Goiás (atual Tocantins). Tinha comunicação com Belém pelo rio Tocantins e por avião com todo o País. Os filhos das famílias mais importantes iam estudar na então capital da República, Rio de Janeiro ou em Recife. Hoje é uma cidade ecoturística com pouco mais de 23 mil habitantes e grande afluxo de turistas entre junho e setembro.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Vírus de Computador.

Na informática, chamamos de vírus de computador aqueles programas criados para provocar algum tipo de dano aos computadores e que, semelhantemente aos vírus biológicos, podem se reproduzir e aumentar seu poder de contaminação. Acredita-se que o primeiro vírus da história surgiu em 1986 e se chamava Brain. O mesmo danificava o setor de inicialização do disco rígido. Entretanto, o título de primeiro código malicioso é dado ao Elk Cloner, criado 1982 por um jovem estudante estadunidense de apenas 15 anos. Os atuais vírus de computador geralmente são criados através de scripts e de funções de macro de determinados programas. Entretanto, hoje em dia existem sites ilegais que vendem as pragas de computador já prontas. Existem diversos tipos de vírus, cada um com suas próprias características: Trojan: Praga que faz com que o computador infectado seja controlado por comandos externos. Atualmente, a principal finalidade dos trojans é o roubo de dados confidenciais do usuário. Worm: É caracterizado pelo seu alto poder de contaminação. Geralmente não provoca graves danos ao sistema. Hijackers: Programa que altera e “seqüestra” os navegadores da internet, impondo suas próprias configurações e impedindo o usuário de alterá-las. Keylogger: Vírus que arquiva de forma oculta tudo o que foi digitado pelo usuário, com o fim de obter senhas pessoais. A principal forma de se proteger contra o ataque das pragas virtuais é ter instalado um bom antivírus no computador e que este ofereça uma proteção em tempo real. Também é extremamente necessário manter o sistema operacional atualizado, uma vez que as atualizações corrigem possíveis vulnerabilidades do sistema.

A Nossa Quarta Chapada é no Maranhão.

O sol nasce entre as belas formações rochosas do cerrado - Foto: Eduardo Issa

Depois de conhecer as estonteantes paisagens das três Chapadas brasileiras, sendo elas Diamantina (BA), Veadeiros (GO) e Guimarães (MT), cheguei ao sul do Maranhão com poucas expectativas de encontrar uma paisagem que pudesse me impressionar. Ledo engano, nosso país surpreende seus viajantes nos quatro cantos do seu território.

O parque Nacional da Chapada das Mesas, com uma área de 160 mil hectares, abrange os municípios de Carolina, Estreito e Riachão, no centro-sul do Maranhão. O parque, criado em dezembro de 2005, está inserido nas metas dos órgãos ambientais em aumentar áreas protegidas do bioma Cerrado. Em números, apenas 2,5 % do cerrado brasileiro está protegido em unidades de conservação, portanto qualquer ação com o objetivo de ampliar esta proteção será sempre bem-vinda.

Do alto as montanhas em forma de mesa que deram o nome ao parque - Foto: Eduardo Issa

A região desta nova chapada ainda apresenta uma riqueza enorme em espécies vegetais e animais e segundo especialistas, a criação destas unidades é uma corrida contra o tempo para salvar grandes remanescentes do cerrado brasileiro. Entre os planos do Governo Federal está a criação de novas áreas protegidas no Maranhão, formando um mosaico com parques, reservas estaduais, federais e terras indígenas.

Andando por áreas da unidade, não é difícil observar ao longe fumaça gerada por carvoarias e por desmatamento com o objetivo de expandir a fronteira agrícola. Os funcionários do parque já contam com uma brigada de incêndio e nos períodos de seca fazem o trabalho de monitoramento e combate a estes focos. Para Leôncio, chefe da unidade, há muito que ser feito no parque, desde ações básicas como colocação de placas indicativas do parque nacional até ações efetivas como o pagamento de indenizações aos moradores que têm propriedades dentro da unidade.

Encanto Azul, cavernas de formação calcária definem o tom azulado da água - Foto: Eduardo Issa

Voltando as paisagens, fica bem claro para os visitantes que esta região apresenta um enorme potencial turístico e que aos poucos vem sendo descoberto por aventureiros brasileiros e estrangeiros. A diversidade de ambientes é outra característica marcante da chapada maranhense, são cachoeiras, cavernas, formações rochosas em forma de mesa e outras paisagens peculiares da região. Com todos estes atrativos, o Parque Nacional da Chapada das Mesas vem se tornando uma alternativa para o turismo do Maranhão, disputando espaço com os famosos Lençóis Maranhenses, no Norte do Estado.

Mas vale ressaltar que o local ainda permanece sem muita estrutura e para andar pela área do parque e visitar alguns de seus atrativos só é possível em veículos tracionados. O município de Carolina já conta com algumas pousadas e agências de ecoturismo habilitadas a transportar visitantes com segurança. De qualquer forma é bom estar preparado para o sacolejo das trilhas e muita poeira, buracos são freqüentes até nos trechos de asfalto.

A Cachoeira da Prata, na parte baixa um banho refrescante - Foto: Eduardo Issa

Na verdade, para os aventureiros e exploradores de locais pouco visitados, estes perrengues são combustível para conhecer estes paraísos e selecionam os acomodados que querem descer do carro e por o pé na água. Para José Eduardo Camargo, jornalista acostumado a descobrir novos destinos pelo Brasil, a Chapada das Mesas tem os ingredientes necessários para se tornar um bom destino de aventura. A cidade de Carolina, às margens do Rio Tocantins, é o ponto de partida para quase todos os passeios. Por via aérea, o aeroporto mais próximo de Carolina é o de Imperatriz, distante 200 quilômetros.

Em busca da mais famosa queda dentro do parque, a Cachoeira da Prata, a pequena estrada sem sinalização cruza o cerrado bordeando pequenas propriedades de moradores que aguardam a definição e pagamentos referentes à indenização de suas propriedades. Seu Pedro Carneiro, que sempre viveu ao lado da queda, atualmente já colhe os frutos do turismo e serve uma deliciosa comida caseira aos visitantes. Se você chegar à cachoeira não deixe de atravessar o rio Farinha por uma pequena balsa improvisada e tomar um banho na parte baixa das quedas, a melhor parte do passeio.

Nesta área do parque, ainda no mesmo dia é possível conhecer o Morro das Figuras, uma parede rochosa com inscrições esculpidas e pintadas por povos antigos que viveram na região. De volta ao veículo, finalizamos o passeio visitando a cachoeira com o maior volume d’água do parque, a queda de São Romão que além de curtir uma bela prainha ainda é possível, acompanhado de um guia, entrar por trás da cortina d’água.

No Portal da Chapada, uma vista deslumbrante  de toda região - Foto: Eduardo Issa

Já perto de Carolina, deixe o carro na estrada e numa caminhada sem muito esforço morro acima é imperdível contemplar o pôr-do-sol no Portal da Chapada. Uma fenda na rocha emoldura a paisagem e nos arredores temos a visão dos morros em forma de mesa que deram nome ao parque.

Seguindo pela estrada em direção ao município de Riachão, um asfalto todo esburacado leva a duas preciosidades desta região, o Poço Azul e o Encanto Azul. A transparência da água e seus tons azulados convidam ao mergulho e fazem lembrar outras maravilhas do Brasil como a Gruta da Pratinha na chapada baiana..

Se você gosta de viagens recheadas de aventura e paisagens arrebatadoras, o Parque Nacional da Chapada das Mesas no Maranhão pode ser seu próximo destino. Esperamos que a implantação de fato da unidade seja efetivada em breve e assim muitos brasileiros poderão conhecer estes tesouros com mais estrutura e possa assim ajudar a protegê-los.

fonte:www.expedicaoparquesnacionais.com.br/brasil/diario-de-bordo/parque-nacional-da-chapada-das-mesas-ma/

Amigos Beckman

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quarta-feira, 13 de maio de 2009

Mais um daqueles segredos que só o Brasil guarda.

Apaixonar-se pelo Maranhão é inevitável quando se descobre a Chapada das Mesas. O relevo dessa região no sul do Maranhão exibe curiosas formações rochosas, gigantescas esculturas naturais. Em meio à vegetação exuberante revelam-se os mais belos segredos: cachoeiras inacreditáveis e até pinturas rupestres. Um paraíso para o lazer e a aventura.

Existem vários passeios atraentes na Chapada das Mesas. A Cachoeira de Santa Bárbara é uma das mais belas, excelente para um banho solitário em suas águas energizantes. A imponente Cachoeira de Itapecuruzinho é um verdadeiro clube natural. Lá, além da convidativa área para banho, o turista conta com uma estrutura de lazer com playground, bar e restaurante.

Localizada no sul do Maranhão, as principais cidades do pólo são Imperatriz, Carolina e Riachão. O Sertão maranhense esconde os cerrados mais preservados do Brasil e apresentam paisagens de grande beleza.

A Chapada das Mesas é um lugar sob medida para quem gosta de desafios, com sertões, florestas de buritizais e trilhas, além de cachoeiras para cascading e canyoning (nos arredores de Carolina e de Riachão). Para esportes náuticos, como kite surfe e windsurfe, vá aos Lençóis Maranhenses. Também é possível ir de jipe até a entrada do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, em Barreirinhas (a 270 km de São Luís).

Cada cachoeira é mais linda que a outra. A vegetação é exuberante, e o relevo de chapadas vermelhas, além de formar uma belíssima paisagem, esconde pinturas rupestres de índios ancestrais. Depois de um banho de natureza na Chapa das Mesas, você vai ser outra pessoa.

Uma das visões mais espetaculares que o Maranhão guarda é a cachoeira de Pedra Caída. O passeio começa com uma bela caminhada por entre a vegetação e pequenas quedas d’água. Mais adiante, em meio aos paredões rochosos, descortina-se uma fantástica cachoeira de 50 metros de altura. Uma visão inesquecível.

Outras atrações :

• Morro das Figuras - Sítio arqueológico com inscrições rupestres.
• As cachoeiras são responsáveis por grande parte do encanto que envolve a Chapada das Mesas - Cachoeira de Pedra Caída, Itapecuruzinho , São Romão, Cachoeira da Prata.
• Trilhas ecológicas - Para quem gosta de caminhadas.
• o rappel, que começa a ser praticado na região.
• mergulhos em rios de águas cristalinas.
• A Chapada tem cenários perfeitos para a prática de esportes de aventura como cayaking, rafting, canyonning, cavalgadas, pescaria e escaladas.

Reportagem: Marcelo Russo
fonte:http://www.revistaturismo.com.br/Ecoturismo/mesas.htm

O Uso de Novas Mídias na Escola



É uma evolução natural a integração das Tecnologias da Informação e Comunicação nas escolas. O uso dessas tecnologias depende de como a prática pedagógica é realizada: serve somente para transmitir conhecimento ou nos impõem um novo desafio, o de usá-las para novas transformações.
Essa integração deve ser feita logo no ensino pré-escolar. Para as crianças destas idades, o CD-ROM, por exemplo, pode contribuir decisivamente para o desenvolvimento das capacidades de observação e reflexão, de coordenação psico-motora ou para o despertar dos sentidos. As potencialidades da multimídia reunem simultaneamente a imagem, a cor, o som e os efeitos visuais e sonoros que conseguem prender a atenção da criança.
As práticas pedagógicas que utilizam as tecnologias de forma planejada permitem que o aluno desenvolva autonomia, tão fundamental no nosso mundo cada vez mais disputado, acesso à informação com rapidez e facilidade, desenvolvimento de competências de análise e reflexão, organização do pensamento, trabalho simultâneo com vários participantes em diversas partes do mundo, exposição de pensamento através de sites ou blogs ou até mesmo em comunidades virtuais, registro de sons e imagens e vídeos, tradução de textos em várias línguas. Tudo isso por meio de um trabalho interdisciplinar.
É claro que nessa formação do aluno, o professor tem um papel decisivo.
Cabe ao professor a orientação, a relação de confiança e acompanhamento. Propor projetos para desenvolver a motivação e associar o domínio das tecnologias às suas realizações.
Enfim, a integração das TIC nos processos de aprendizagem pode constituir um fator de inovação pedagógica, proporcionando novas modalidades de trabalho na escola. Porém, a escola tem de acompanhar as transformações sociais. A escola, por natureza lenta, analítica e virada para o passado, tem de ser capaz de se tornar mais atraente. Cabe à escola transformar-se de simples transmissora de conhecimentos em organizadora de aprendizagens e reconhecer que já não detém o monopólio da transmissão dos saberes, proporcionando ao aluno os meios necessários para aprender a obter a informação, para construir o conhecimento e adquirir competências, desenvolvendo simultaneamente o espírito crítico.
O simples fornecimento de equipamentos, não contribui para atingir estes objetivos, e sim a transformação de atitudes da escola e dos professores.
Essa transformação vai exigir que os professores reconheçam que já não são os detentores da transmissão de conhecimento e aceitem que as novas gerações têm outros modos de aprendizagem.
“Mídias só podem servir de fonte de acesso ao conhecimento se forem integradas, dentro ou fora da escola, no quadro de um projeto ou de uma metodologia. (…) É urgente definir uma nova função da escola na sociedade atual. A questão mais importante é a de saber como vamos fazer uma educação democrática para todos ou, pelo menos, para uma maioria. (…) Devemos construir um discurso sobre a nova função da escola na sociedade tecnológica e criar práticas novas (Jacquinot, 1995)”.